Saindo um pouco do meu papel de redatora aqui, eu, My, gostaria de compartilhar com vocês uma época muito marcante da minha adolescência. Não sei se vocês passaram por isso tão intensamente quanto eu, mas alguns anos atrás o Tumblr (quase um Pinterest+blog, para quem não conhece) era uma ótima fonte de estilo para os adolescentes. Era nele que os cabelos repicados e coloridos viravam tendência (). Bem como as roupas, que também se tornavam “modinhas” quando faziam sucesso nessa rede social. 

E uma das “modinhas” da época eram as roupas personalizadas. Não só porque era legal personalizar, mas também porque grande parte dessas inspirações fashion eram de outros países e não chegavam ao Brasil tão facilmente como chegam hoje. Então, a gente fazia nossa própria gambiarra adaptando e customizando as roupas que tínhamos disponíveis para termos peças iguais ou parecidas com as “roupas Tumblr”. Eu mesmo fiz várias – inclusive me arrependo de algumas 

Então, a personalização vem do conceito de personalizar, adaptar e, why not, ressignificar. E isso entra no mundo da moda de maneira interativa com os próprios consumidores: permitindo que eles façam parte da história, confecção e/ou design do produto.

Muito mais que a ideia de ter “ajudado” a marca no processo, permitir que os clientes façam parte de pelo menos uma parcela do desenvolvimento do produto, mostra a importância deles para a marca e, além disso, entrega a eles uma peça que é feita do jeitinho que eles querem.

Assim, como tudo nesse mundo, esse conceito oscilou: antigamente era tudo sob medida, mas com o avanço tecnológico tudo passou a ser padronizado para poder ser produzido em uma escala maior. Porém, a tendência de personalização tem voltado e ganhado mais espaço, principalmente na moda. 

Hoje, cada marca tem sua linha de tamanhos, baseados no biotipo das pessoas do país e, principalmente, no do público que compra aquela roupa – por isso é bem comum o P de uma marca ser diferente da outra, por exemplo. 

Ok, mas como isso tudo funciona na prática?

Para te explicar, vamos usar um exemplo que conhecemos muito bem: Body Maker e o Blusa Maker da Revival 

Na nossa ferramenta Body Maker, você pode escolher o decote, as mangas e a cor da sua peça (e claro, o tamanho). Depois, a gente faz ela todinha para você! Já no Blusa Maker, por enquanto, você pode escolher a cor e as mangas. Assim, você pode ter nossa super Blusa Transpassada do jeitinho que você mais curte!

Isso tudo te dá a liberdade de escolher uma marca que você ama e confia (a gente ) e fazer uma peça exatamente do jeito que você quer. E, além disso, você aproveita muito mais a roupa e por muito mais tempo, pois você fez parte das escolhas para ela se tornar a peça perfeita para você. 

E, claro, além de tudo isso, tem o plus das questões ambientais e sustentáveis. Produzir uma peça sob demanda ajuda a aproveitar mais a matéria usada nas produções e a não deixar peças estragando em estoques enormes sem chances de reaproveitamento. 

Conseguiu entender melhor como a personalização funciona e ajuda a indústria da moda, gaten? Se tiver alguma dúvida, chama a gente no Instagram ou no Whatsapp! Vamos adorar bater um papo sobre isso!

 

03/11/2021
Mylena Freire